13.6.06

Soccernomics
A equipe de estatística do banco ABN-AMRO fez um estudo muito interessante, chamado de Soccernomics 2006. No trabalho, eles procuraram definir qual seleção beneficiaria mais a economia mundial se fosse campeã. Deu Itália. Explica o Charles Kalshoven, do banco:

"A economia italiana é travada por leis trabalhistas inflexíveis e baixa competitividade. Uma vitória na final da Copa iria impulsionar a confiança dos produtores e consumidores, levando a mais gastos e investimentos. A marca Made in Italy ganharia peso no Exterior.
Isso poderia turbinar o crescimento econômico."


Certo, e como a economia mundial se dá bem assim? Segundo o pessoal do ABN, o maior problema da atualidade é o déficit de transações correntes nos Estados Unidos. Qualquer crescimento na economia européia ajuda a contrabalançar a coisa. Por isso, a final dos sonhos dos economistas é Alemanha x Itália, duas das gigantes do continente, e querem que ganhe a Itália porque eles estão piores de grana.

Soccernomics 2

Só que, depois de darem palpite sobre o que é melhor para o mundo, os caras fizeram o que todo sujeito bom de estatística devia fazer: avaliaram as probabilidades de cada time na Copa e preencheram a tabela. Ou seja, podem participar de um bolão com palpites atuarialmente corretos. O modelo usado para as previsões faz uma média de dois tipos de dados:
- O ranking de seleções da Fifa (aquele que ninguém entende direito, no qual o México tá em quarto, a Inglaterra em décimo e o Brasil desde sempre em primeiro mesmo quando perde para a Bolívia).
- Um ranking dos times nos quais os jogadores de cada seleção atuam. Por exemplo: uma seleção cujos integrantes jogam todos na J-League tem menos pontos do que outra com jogadores nas melhores ligas européias.

Ah, no bolão do ABN, dá Brasil e França na final. E o Brasil ganha. Se quiser arriscar com os palpites deles, baixaqui.