Cai, ficha
Minha cabeça não tem um processador rápido o suficiente para assimilar, em breves cinco horas, a vitória inacreditável do Internacional sobre o melhor time do mundo com um gol de Adriano Gabiru.
Ou talvez o problema não seja na minha cabeça, e sim no corpo. Só no dia de hoje, eu acordei às sete da manhã depois de voltar às três de uma festa; pulei o café da manhã e tomei uma cerveja logo depois do jogo; fui a pé do Lindóia até a Avenida Goethe (aprox. 8km) com uns amigos, para cumprir promessa pela conquista do Mundial; percorri a Goethe inteira, abraçando amigos e uma meia dúzia de desconhecidos; perdi um boné de estimação em um táxi; dei umas cinco voltas na quadra da Churrascaria Barranco, buzinando; e, finalmente, vasculhei os principais sites de esporte do mundo, dando uma conferida na cobertura do Mundial.
Só o que consigo balbuciar por enquanto é que as conversas de boteco em Porto Alegre mudaram para todo o sempre.
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