Figuras esquecidas do futebol mundial (2)
De Pelé para Rivelino, de Rivelino para Zico, de Zico para Silas. Isso, Silas. Todos tentam esquecer, mas está nos livros: em 1990, o camisa 10 da seleção brasileira foi Paulo Silas de Prado Pereira, o Silas - o que explica muita coisa sobre aquela copa. Revelado pelo São Paulo, Silas foi campeão brasileiro em 1986. O dado curioso é que no São Paulo ele sempre foi camisa 8, a 10 cabia ao habilidoso meia Pitta.
Mesmo com a camisa 10, Silas nem chegou a ser titular da seleção de 90. Desde a estréia, contra a Suécia, a sua vaga foi preenchida por Valdo.
Muitos acreditam que Silas foi apenas uma das vítimas da "Maldição da camisa 10". Reza a lenda que, ao abandonar a seleção, Pelé costurou a boca de um sapo com a sua camisa dentro e enterrou o batráquio na Granja Comary, só para ter certeza de que o futebol arte brasileiro fosse embora junto com ele.
A maldição só foi quebrada em 1994, quando Carlos Alberto Parreira tirou do time o camisa 10 da equipe, Raí, e colocou três volantes, um para cada título conquistado por Pelé.
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