Justiça Planetária rebaixa Plutão para a Segunda Divisão
Na última quinta-feira, o Tribunal de Justiça Planetária (TJP) decretou, por unanimidade, o rebaixamento de Plutão para a segunda divisão dos planetas. A condenação ocorreu logo após o escândalo da compra de votos na convenção de 1930, que classificou o astro recém-descoberto como Planeta, e o incluiu no Clube dos 8.
Torcedores e dirigentes do planeta, que há anos-luz ocupava a última posição na classificação geral do Sistema Solar, contestaram a decisão do tribunal. Um conselheiro, que preferiu não se identificar, acredita que “a condenação aconteceu porque somos um planeta pequeno, afastado dos grandes centros do poder. O TJP jamais faria isso com um planeta do eixo-Júpiter-Saturno”.
O mesmo dirigente afirma que Plutão estuda entrar na Justiça Comum para reverter a pena, o que interromperia por tempo indeterminado a órbita de todos os astros na Via Láctea. Contudo, um fax assinado pelo presidente do TJP e enviado para a presidência de Plutão alerta que as conseqüências seriam graves. “O ingresso de Plutão em qualquer instância externa à Justiça Planetária acarretaria a eliminação imediata do planeta do Sistema Solar”, diz a carta.
O ofício também descarta a possibilidade de uma virada de mesa, frustrando as esperanças de planetas como Ceres e UB313 de ingressarem no Sistema Solar com a saída de Plutão.
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