8.2.07

Xingamento

Ontem eu fui no Morumbi ver São Paulo x São Bento. Ganhei convite para
ir no camarote da Placar. Tava chovendo pra caralho em São Paulo, o
que explica um pouco o público de 4.000 pessoas.

O camarote é sensacional, com bebida liberada (cerveja, chopp, suco,
refri e água), um monte de comida (cachorro-quente, queijos,
salgadinhos, amendoim, pipoca), revistas da Placar, poltronas
confortáveis, internet e banheiros limpos. A vista não é a melhor do
mundo, mas no camarote tinham TVs passando o jogo, com aquele Danrlei
básico de 3 segundos.

O São Paulo tomou um sufoco do São Bento no primeiro tempo, mas acabou
achando um gol aos 44 da primeira etapa e no segundo tempo tudo foi
mais tranqüilo, chegando aos 3 x 0. Se o São Bento tivesse um
centroavante o jogo teria sido outro.

Mas o mais afudê do jogo (obviamente eu tava torcendo pro São Bento,
então não gostei do resultado e ainda tive que ver o jogo ao lado de
um monte de torcedor do São Paulo) foi uma hora em que a bandeirinha
marcou lateral para o SB numa jogada em que o São Paulo estava com a
bola pela linha de lado.

Aí a torcida começou a xingar. Mas não xingou da forma convencional,
chamando a bandeira de vagaba, meretriz ou algo desse nível. Xingou
aonde dói. Xingou na fraqueza de qualquer mulher. A torcida não
perdoou e vociferou:

- GORDA! GORDA! GORDA!