17 x 1
A verdade é que o Grêmio passa por uma má fase. Desde 30 de maio, quando venceu o Santos por 2 x 0 pela Libertadores, a equipe não ganha. Pior: de lá pra cá, levou 17 gols e fez apenas um. Saldo de -16 em seis partidas.
Claro que a torcida pode se defender dizendo que metade destas partidas foram jogadas com um time reserva. Mas, ainda assim, Sandro Goiano, Lucas e Amoroso (só para citar alguns) estavam neste time reserva.
A má fase revela o que sempre se soube sobre este Grêmio, formado das cinzas com brilhantismo pelo presidente Paulo Odone desde os meados de 2005. O time titular é até bom quando joga com 100% de aplicação. Mas o conjunto de jogadores é fraco. O Grêmio vem jogando com a corda esticada desde o início de 2006. A verdadeira façanha que o tricolor cometeu neste último ano foi ter conseguido jogar por tanto tempo no limite. Isso sim é incrível.
Jogadores como Tcheco, Teco, Lucas e Tuta não aguentaram e se lesionaram na hora errada. O que, na verdade, era previsível. A corda arrebenta uma hora. Raça e aplicação são fundamentais para avançar nas competições, mas futebol também é indispensável. O alento gremista neste momento deve ser a competência da atual direção e do técnico. Com um punhado de reforços, talvez consiga manter o nível de dedicação da equipe. Mas, como já estamos em finais de junho, talvez seja tarde demais para acertar um novo time nesta temporada.
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