Da série "Grandes bigodes do Linha Burra"
Américo Faria
Entre os três grandes empregos que eu gostaria de ter, além de piloto de testes da Ferrari e vice-presidente da República, o que mais instiga minha curiosidade é o cargo vitalício de Supervisor Técnico da Seleção Brasileira.
Muitos técnicos passaram pela casamata do escrete canarinho, mas o bigodudo sempre esteve lá, quiçá desde os tempos da CBD. A aparente insignificância do logistic providers à beira do gramado, esconde um tipo, que, inclusive tem seu nome citado no relatório da CPI da CBF no senado, em 2001, por recebimento de adiantamento sem a devida prestação de contas.
Eu fico imaginando as atribuições do cargo: marcar passagens e hotel para os jogadores, receber empresários e organizar o carteado dos boleiros. Oh, vida dura! Com certeza, atividades que requerem uma expertise virtuosa e um talento não menor.
Todos chamam os técnicos de burros, mas será que não era hora de mandar o Américo Faria vestir o pijamão, afagando o bigode e representando sua placidez bovina sentado na poltrona aveludada de casa, na frente da telinha da Globo? Pense nisso.
Américo Faria é do tempo em que bigode era sinônimo de respeito.
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