A copa no país vizinho
Segunda e terça eu passei mais ou menos quatro horas dentro de táxis em São Paulo. O que quer dizer que eu tive algumas boas oportunidades de ouvir as mesas-redondas futebolísticas das rádios locais. Todas elas discutiam os convocados de Parreira, mesmo que já tenham passado 15 dias da convocação.
Em resumo, os paulistas:
(a) acham um absurdo a não-convocação de Mineiro e Júnior;
(b) não entendem como é que Roque Júnior não entrou no lugar de Cris (parece que a notícia da recente lesão de Roque não chegou por lá);
(c) lamentam a nã0-convocação de Nilmar a ponto de dizerem que Fred não é jogador de seleção;
(d) e, acima de tudo, não entendem como o medíocre Adriano é titular num grupo que tem como opção o fantástico, o circense, o exuberante e objetivíssimo pedalador Robinho.
Sorte que nenhum deles citou o Gustavo Nery. Eu desceria do táxi onde quer que ele estivesse, a adotaria imediatamente o silencioso metrô como meio de transporte oficial. E, ainda pior, me sentiria no direito de exigir o Perdigão e o Bolívar na seleção.
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