3.7.06

Guia Linha Burra sobre o futuro técnico da Seleção

Tão logo a mídia largou o osso do “quadrado mágico”, já foi correndo cavar à procura do osso da “renovação”. Especulações surgem a todo instante sobre o novo técnico do Brasil. Para ajudar o trabalho da CBF, o Linha Burra resgatou a biografia de alguns indicados. E de alguns não-indicados também, já que a CBF adora buscar uns Lazaronis do nada.

Wanderley Luxemburgo – Tá se coçando pra assumir (o cargo, gente, o cargo). Já foi até em programa de TV dizer “tô aí” pro Ricardo Teixeira. Currículo ele tem. Ganhou vários campeonatos brasileiros, treinou o Real Madrid e fez um lindo poema em homenagem a Londrina, dispinível nos arquivos deste blog.

Paulo Autuori – Perigo à vista. É tido como frio, racional, “estudioso do futebol”. Exatamente como os protagonistas de dois dos maiores fracassos da Seleção: Cláudio Coutinho e Carlos Alberto Parreira.

Dunga – tem currículo. Foi treinador do Brasil tetracampeão em 94. Ou depois de anteontem você ainda acha que o Parreira é técnico de futebol?

Muricy Ramalho – É teimoso, cego, burro, tosco, mas tem algo que anda faltando para a seleção: mau humor. Onde já se viu o Cafu e o Ronaldinho rindo o tempo inteiro durante os jogos? Chega. Essa seleção precisa de carranca.

Abel Braga – Se é pra ficar escalando “quadrado mágico”, jogar “o futebol bonito e pra frente” que caracteriza o Brasil, melhor chamar ele de uma vez, e não um retranqueiro notório como o Parreira.

Ricardo Teixeira – a solução para todos os problemas do futebol brasileiro. Ele assume a seleção, perde umas duas ou três partidas, a imprensa pressiona e ele é demitido da seleção, saindo finalmente do comando da CBF.

Hélio Vieira – Mais de cinco temporadas bem-sucedidas treinando o Brasil. Tá, tudo bem, foi o Brasil de Pelotas, mas o futebol dos dois não anda tão diferente assim, anda?

Zé Mário – treinou o Inter em 2000/2001, uma temporada antes de Carlos Alberto Parreira. Com Zé Mário, o time chegou às quartas-de-final do Brasileirão; com Parreira, amargou uma 11ª posição. Tá reclamando o quê? É ou não é melhor que o atual técnico da seleção?

Cafu e Roberto Carlos – Por que essa cara feia, ué? Já tá na hora desses dois virarem técnicos. Pode não soar grande coisa, mas é melhor que ver os dois comentando os jogos da Copa de 2010 pela Globo.

Tite – Ih, pensando bem, melhor não. Até 2010, não dá tempo para ele decorar o nome de todos os repórteres internacionais e dizer a cada um:
- Olha, (nome do repórter), eu posso te olhar nos olhos e te dizer que fico tranqüilo ao escolher o (nome de algum jogador da seleção) como rrrrreferência tática do time.

Ênio Andrade – O melhor de todos. Mestre. Um dos grandes técnicos brasileiros. Tá, tudo bem, ele morreu em 1997, mas e daí? Vai me dizer que o Zagallo estava vivo naquela casamata?