Linha Burra Interativo
Nosso leitor assíduo e colorado Raul Santos envia uma contribuição ao Linha Burra sobre a vitória de ontem sobre o Emelec. Confere aí!
"Não há como negar: o Inter chegou para o jogo contra o Emelec, em Guayaquil aos trancos e sob uma pressão que há muito não se via. Acompanhem o raciocínio. Péssimo início de temporada com atuações desastrosas no Gauchão e na Libertadores. Eliminado diante do Veranópolis há uma semana e o Grêmio na outra chave classificado em primeiro, por antecipação e sem chances de ser alcançado pelo segundo. Fernandão recuperando o nariz, Índio com dores musculares, Pato – além do joelho – ter que ouvir do Abel que ele deve jogar mais coletivamente; render mais pelo time (e o Michel? E o Gabiru? E o Rafael Santos?)
Acho que o futebol só admite um campeão, e que bom que é assim. Mas campanha, um time do tamanho do Inter tem que ter. Aí o jogo é na altitude de Guayaquil. Tudo bem, contra o lanterna Emelec. Mas que já ganhou do Nacional que ganhou do Inter. Finalmente o Inter consegue colocar em campo um time muito parecido com o que ganhou do Barcelona. Depois de toda uma confusão, chute de Pato, chute de Fernandão, impedimento, o gol! Um gol bacana, com a bola quase saindo pela linha de fundo, já sem ângulo. Só uma escorada com muito mais categoria do que força para finalizar. Imagina se fosse o Michel no lugar do Iarley. Provavelmente daria aqueles carrinhos atrasados só pra ganhar um aplauso dos parceiros politicamente corretos. Mas enfim, o gol fazia o 1 a 0 e recolocava o Inter na briga pela classificação.
Ainda tinham os 15 minutos para terminar o primeiro tempo e todo o segundo. Aí tem aquela falta aos 47. Era só tocar a bola pra longe e virar o jogo em vantagem. E o que eles fazem?
A Linha Burra! Por que a Linha Burra?
Por sorte o Inter tem o Pato. E ele fez a diferença."
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