A la Mário Marcos
Ano passado, o notíciário político só falava em caixa dois. Tanto se falou no assunto que as leis eleitorais mudaram para que ele não aparecesse de novo nas eleições de 2006 - ou pelo menos não aparecesse tão descaradamente. Mas foi só chegar a eleição que ele apareceu de novo, suspeito número um de ter financiado o dossiê do Freud e do Lorenzetti (se segura, impulso trocadilhesco).
No noticiário esportivo de 2005, só se falava em escândalo de arbitragem, compra de juízes e bandeirinhas, resultados ajeitados para as casas de apostas. Nada se fez a respeito (mentira: o Edilson até escreveu um livro). Alguma dúvida de que esse mercado deve estar tão ativo quanto o do caixa dois?
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