29.4.08

Relaxa, Fernandão


A cagada da semana não foi tua.

Spam também vale

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2001
'Ordem da direção'
Embora o coordenador técnico João Paulo Medina (foto) se diga injustiçado, são dele as determinações que mantêm os jogadores sob forte disciplina, é dele a cartilha não escrita que regula o comportamento dos atletas. Os deslizes são relatados a ele, que indica à direção as determinações e as penas. Foi Medina - acompanhado pelo vice-presidente de futebol, Márcio Abreu - quem comunicou a Ânderson que ele não fazia mais parte do grupo de jogadores do Internacional. 'Essa é apenas mais uma coisa que estão levantando contra mim, mas o fato é que a dispensa foi ordem da direção', defendeu-se Medina, que há meses evita entrevistas. Desde que disse que o trabalho no clube daria resultado num 'prazo de 4 e 6 anos'.

28.4.08

Homenagem

Então lá vai uma homenagem ao Bola Murcha da semana, no estilo Poema no Ônibus:

Dar (a bola ao adversário)

Eu dou
Tu dás
Ele dá
Nós damos
Vós dais
Fernandão

27.4.08

Falha acertada

O que mais me tranqüilizou depois do jogo de hoje é que quem falhou foi o Fernandão. 

Porque uma coisa é o Orozco falhar. Grande novidade. Esse aí falha, baixa a cabeça e falha de novo no jogo seguinte.

Agora, o Fernandão não. Jogador esperto, líder e, sim, marketeiro (que que tem?), ele vai usar isso para se mobilizar. Junto, vai motivar o grupo, o Abel e torcida.

Essa conjunção de fatores já fez o que fez contra o Paraná. O Juventude é um adversário tão batível quanto. Eu não só acredito na virada, como tenho certeza.



Mário Jardel

Mário Jardel Almeida Ribeiro quer voltar ao Grêmio. Que Mário? Aquele da Libertadores de 95, é claro.

Seria uma boa idéia? Acho que sim. Tudo depende...

Se - e somente se - aceitasse retornar a custo quase zero para o Olímpico, poderia ficar como uma alternativa no banco de reservas, durante os jogos do Brasileirão. Se a partida apertar, aos 30min do segundo tempo, coloca o coroa lá no meio da área para cabecear.

Jardel está com 37 anos e garante estar recuperado dos problemas que teve com a carreira (literalmente). Aliás, os problemas foram os mesmos da carreira (literalmente hehe) de Fábio Assunção. Ele disse que queria jogar pelo Grêmio novamente em entrevista ao Esporte Espetacular, neste domingo pela manhã.

TV Msn

Na quarta-feira, assisti Internacional x Paraná pela "TV Msn". Um camarada que mora em Santana do Livramento estava ligado na RBS TV (que transmitiu o confronto para o interior do Estado) e colocou sua webcam bem posicionada em frente ao televisor.

Rápido, fácil e barato... hehe Do jeito que está o preço do ingresso e principalmente a insegurança dos estádios, melhor não arriscar sair de casa. Para o Pay Per View, vale o impeditivo do $ também.

Pelo menos a final do Gauchão deve ser transmitida para Porto Alegre, pois assim aconteceu nos jogos anteriores do mata-mata de Grêmio e Internacional. Fica a idéia para os próximos confrontos colorados da Copa do Brasil...

Pontos Favoráveis

Ao Inter:
- Melhor campanha no Gauchão
- Disparado melhor plantel
- Apoio da torcida

Ao Juventude:
- Melhor retroscpecto contra o Inter em 2008 (3 jogos, 3 vitórias)
- Qualquer empate serve
- Vem obtendo resultados melhores fora de casa que no Alfredo Jaconi, no mata-mata do Estadual.

Primeira final

Típica de Gauchão. Jogo que dá sono aos amantes do bom futebol. Mas beeeem pegado.

A qualidade técnica só reforça a minha tese de que o futebol jogado no território nacional, hoje em dia, é triste. Qualquer atleta meia-boca recebe convite e logo se vai para atuar no estrangeiro.

Bom, entre os que sobraram no Brasil, Nilmar é um que se destaca. Mas não está em suas condições ideais. Levou perigo, só faltou aquela última arrancada para ajudar mais o Inter.

Michel Alves fez uma defesa no final do primeiro tempo que pode mudar a história da final. Se tivesse levado gol ali, Juventude talvez não conseguisse reagir.

Enfim, mesmo sem merecer, o time de Zetti fez o que queria. Largou na frente com uma importante vitória. Agora vai tentar segurar no Beira-Rio lotado, no próximo domingo.

Errata

Antes de mais nada, um rápido comentário sobre o jogo de quarta. Havia dito que o Inter tinha que cuidar muito para não levar um gol do Paraná, pois dificilmente conseguiria fazer quatro ou mais. Enganei-me. E feio.

Colorado fez cinco gols e provou um grande poder de reação. Em grande parte, a tarefa dos gaúchos foi facilitada pela expulsão de três homens (dois paranistas e um do seu próprio time). Mais espaços = mais bola na rede.

O que importa, claro, é que o Inter venceu e passou adiante na Copa do Brasil. Se falar mais, será choro de palpiteiro perdedor.

25.4.08

O Grêmio que se cuide


Olha o escudo do Ivoti, próximo adversário do Tricolor.

24.4.08

Uma questão de honra


O Inter está empenhado mesmo em acabar com todas as suas toucas. Depois de passar pelo Paraná, tem o Juventude. Certamente todos os pais-de-santo, mestres vudus e religiosos em geral estão fazendo sua parte. A torcida colorada, com certeza fará a sua.
Mas é questão de honra terminar com a touca de uma vez por todas. Portanto, a FGF fez sua parte também: Carlos Simon apita a final.
Eu, se fosse o Juventude, fazia antidoping no cronômetro dele.

É, amigo

















Essa não é uma boa semana para o Paraná.

21.4.08

Tranqüilidade

Tudo não parece calmo demais no Olímpico?

A vantagem que o Grêmio teria diante de alguns dos demais participantes do Campeonato Brasileiro, ao estar eliminado prematuramente das finais do seu regional, está indo por água abaixo.

O tempo de preparação, de articulação para reforçar o elenco, está sendo muito mal utilizado. O tricolor parece ficar sonhando com quem não conseguirá em hipótese alguma trazer para Porto Alegre. E não tenta efetivamente reunir esforços para contratar quem está ficando disponível no mercado.

Inter x Paraná

A situação do Inter diante do Paraná certamente é bem mais complicada. O clube gaúcho bobeou duas vezes em Curitiba: a primeira quando perdeu o jogo, inclusive por mais de um gol de diferença. A segunda, quando não colocou sequer uma vez a bola para o fundo das redes adversárias, sabendo que o saldo qualificado é vital na competição.

Qualidade, o colorado tem para bater o Paraná por dois ou mais gols de diferença no Beira-Rio. Mas o fator nervosismo será outro grande inimigo a ser batido. Ainda mais se, por uma eventualidade, os paranaenses ainda fizerem o seu.

2 a 0 é bem possível. Se o Paraná fizer um gol, somente o 4 a 1 salva o Inter. A partir daí é que acho que falta bala na agulha para o grupo de Abel Braga. Sendo necessários quatro ou mais gols, somente a torcida poderá salvar a noite.

Fiz bem

ao não ver o jogo inteiro do Inter nesse domingo. Olhei só o primeiro tempo e vi que era jogo jogado.

Preferi me guardar para o melhor da rodada, que seria logo depois. E assim o foi. Juventude e Inter-SM fizeram um duelo bem mais emocionante.

Pena que emoção e qualidade não caminhem necessariamente juntas. O time de Caxias motrou muita vontade, mas motrou também que não possui a menor condição de sonhar realmente com o título do Campeonato Gaúcho, ao menos diante do Internacional de Porto Alegre.

O colorado da capital não está com essa bola toda, mas já pode comemorar o caneco. Se, para o Brasileiro, o elenco de Abel Braga terá que melhorar muito, o mesmo tem tudo para sobrar na decisão do Estadual. Empate em Caxias e vitória no Beira-Rio. Feito.

O Juventude vem deixando a desejar nos seus domínios e costuma surpreender os seus adversários longe de casa. Só que o Inter certamente está vendo os jogos e buscará cortar as asas de Zetti.

18.4.08

Dos pés à cabeça

Antigamente, bastava ter habilidade para ser um craque, para se destacar
no futebol. Garrincha hoje não conseguiria lugar em um time da Série B
do Brasileirão. Para poder jogar, teria que mudar seu perfil, seu estilo
de vida.

Os atletas sequer eram profissionais. Normalmente trabalhavam em uma
fábrica ou em um escritório ligado a algum conselheiro do clube no qual
jogavam. Eram liberados de um turno em um ou outro dia da semana para
que pudessem treinar. Esse era o único pagamento.

Posteriormente, com a profissionalização, a condição atlética passou a
ser valorizada. Quem corria mais, quem tinha mais força física chegava
antes na bola, fazia com que seu time tivesse mais chances de ganhar um
jogo. Tivemos então gerações do chamado futebol força.

Nestes últimos anos, após todos os times grandes e médios já terem
atingido esse necessário maior grau de profissionalismo, ser habilidoso
e ter boa condição atlética já não é suficiente. É preciso também que o
jogador tenha uma boa “cabeça”.

Um grupo extremamente motivado, mesmo com algumas deficiências técnicas,
é capaz de bater outro com atletas mais qualificados. E por aí é que se
justificam as maiores “zebras” já vistas. Até porque a superioridade
técnica ou física de A sobre B é sempre muito mais perceptível do que a
diferença motivacional, que é extremamente subjetiva. De onde ninguém
espera nada, é capaz de sair um elenco vitorioso.

Somente assim se explica a vitória do Internacional sobre o Barcelona,
no Mundial de 2006. Ninguém é louco de afirmar que o grupo de Abel Braga
era melhor que o espanhol. A diferença física certamente também não era
gritante.

E, da mesma forma que sobrou, faltou motivação para o próprio Inter no
Campeonato Gaúcho seguinte. Ou alguém teria a insanidade de dizer que o
Veranópolis era superior ao Colorado. Nesse caso, por raciocínio lógico,
poderíamos inferir que o Veranópolis seria melhor que o Barcelona...
Vale lembrar que do Mundial para o Gauchão seguinte o Internacional
havia perdido somente o zagueiro Fabiano Eller. O desmanche do Beira-Rio
foi posterior à eliminação do Estadual.

Chama!

O ex-goleiro do Grêmio Sebastian Saja conseguiu a liberação do San Lorenzo e está sem clube, pedindo pra voltar. Afirma que é só o Grêmio chamar.

Então chama, Krieger. Uma preocupação a menos.







14.4.08

A César o que é de César

Finalmente a ordem foi restaurada, o Rio Grande do Sul retomou o que era seu de direito e conquistou mais um título nacional.
Numa disputa acirrada, derrotamos o Ceará e trouxemos para casa o 10º caneco do torneio, o que nos torna o estado mais vitorioso na competição.
É claro que já começam a surgir acusações de dopping, mas não vamos nos abalar com isso, pois sabemos que não é o doping e sim nossos talentos naturais que nos garantiram mais essa conquista.

Agora é celebrar e esperar para competir no torneio internacional na Ásia, no final do ano.

Parabéns, Natália Anderle, Miss Brasil 2008! Valeu a conquista, mesmo com todo o botox!

13.4.08

Me dá metade dessa figurinha

1
"O Bustos foi orientado pelo Celso Roth para que não avance".
Maurício Saraiva

2
Repórter:
"O árbitro Leandro Vuaden explicou que, apesar de ser a primeira falta do Marcão, ele deu cartão para punir o time do Inter, que cometeu muitas faltas em rodízio?"

Maurício Saraiva:
"A explicação do árbitro é perfeita."

Como é que é? O juiz pune o excesso de faltas do time dando cartão para o único zagueiro que ainda não tinha cometido faltas? E isso, ainda por cima, é uma explicação perfeita? Não mais ou menos, nem razoável, nem boa, mas PERFEITA? 

Que ácido é esse que faz o cara ver o Celso Roth e falar coisas desse tipo?

Os melhores

Ontem (sábado) afirmei que Washington é o melhor atacante em atividade no território nacional. Adriano joga mais bola, o problema é a vontade.

Aliás, vejo que muitos atletas, depois que estouram no exterior, ficam com a vida mansa e nunca mais de dedicam às suas carreiras com o mesmo entusiasmo. No Grêmio, Eduardo Costa é um bom exemplo de alguém que está apenas deixando o tempo passar.

Já que estamos falando de "melhores", o único do RS que convocaria para a seleção "território nacional" seria o estrangeiro e colorado Guiñazu. Uma das melhores contratações do Internacional na última década (qualidade técnica + raça característica exigida nos times do sul).

INTER

Vitória merecida sobre o Caxias. Soube se impor mesmo com um homem a menos em campo.

O mais importante, porém, é que o torcedor não se engane com o resultado. O time do Centenário, assim como quase todos os participantes da atual edição do Campeonato Gaúcho, é extremamente frágil, quase pronto para disputar a Copa Paquetá.

O Inter vem mostrando um futebol para chegar talvez nas semifinais da Copa do Brasil. Se não melhorar bastante, fará campanha apenas razoável no Brasileirão.

Depois da lição aprendida pelo rival Grêmio diante do Juventude, comandados de Abel não permitirão a reação do adversário do interior. Colorado na final do Estadual.

11.4.08

Pênaltis

Alguém aí sabe de uma estatística do Grêmio nas decisões por pênaltis? Incrível, mas são raríssimas as vezes em que lembro do Tricolor ter se saído bem. Já os fracassos...

O que vi na quarta-feira foi o retorno do festival de paradinhas. A Fifa já não havia proibido tal prática? Parece que agora a moda não é cuidar de quem bate, mas só dos arqueiros, para ver se eles não dão a tradicional avançada.

A "loteria" premiou quem mereceu. Atlético-GO foi melhor em Goiânia e em Porto Alegre.

Ronaldinho Gaúcho

Ronaldinho Gaúcho é uma figura pela qual tenho significativo apreço.
Ultimamente tenho dado bastante valor ao lado pessoal dos indivíduos.

O futebol há muito deixou de ser apenas um esporte. A modalidade da bola
mais famosa do mundo envolve quantias milionárias, empresários
importantes e diversas estratégias de marketing, mas é bem mais que
isso: também deve ser vista como ferramenta capaz de mudar, mesmo que
somente um pouco, a sociedade em que vivemos. Os astros precisam dar
bons exemplos aos jovens dentro e principalmente fora de campo.

Ronaldinho já não precisava mais da imprensa. Jogava no Barcelona, já
havia recebido o troféu de melhor jogador do mundo na temporada. Fui
incumbido de realizar uma matéria com ele durante as suas férias no
Brasil, no final de um determinado ano, época em que era o repórter do
Sul de um dos principais sites de esporte do País.

Falei com o Assis, irmão do Ronaldo. Este me disse que o craque da
Seleção Brasileira não estava no momento, mas que iria retornar a minha
ligação assim que possível. Na hora, pensei que se tratava de uma falsa
promessa, que não conseguiria fazer a minha matéria.

Mas a surpresa veio uma hora depois. O meia ligou para o número que eu
havia indicado e, com extrema paciência, ficou por cerca de uma hora a
responder as mais variadas perguntas. Trata-se de um profundo respeito
não somente pelos profissionais de imprensa, que muito o ajudaram no
início da carreira, quando ainda era um moleque que sonhava em vestir a
camisa do Grêmio. O respeito também era pela torcida, que queria ler
algo a respeito do ídolo – um microfone nada mais é do que uma extensão
das massas.

Em uma rápida comparação, lembro de um lateral-esquerdo que, na ocasião
em que jogava pelo Juventude, ligava para o meu celular e pedia para dar
entrevistas em um programa que eu comandava em uma emissora de Rádio.
Seis meses depois, o atleta foi contratado pelo Internacional e, a
partir daí, fez questão de não me atender mais.

Um técnico da Seleção, por sua vez, sempre selecionou as suas
entrevistas, dando “papo” apenas para a de maior audiência no Brasil e
para a sua afiliada no Rio Grande do Sul. Ao invés de ao menos admitir
que não queria conversar com as pequenas, o treinador dava mil desculpas
(estava com pressa, tinha que pegar a esposa em algum lugar, etc).
Alguns metros depois, na sua caminhada para deixar o estádio
(Beira-Rio), parava e ficava o tempo que fosse preciso com a emissora
“grande”.

MOMENTO ATUAL
Ronaldinho sempre jogou com prazer. O que não quer dizer que jogue só
por prazer. As cobranças e os valores que acompanham a sua carreira são
exagerados. O conjunto ambiental muda a cabeça de qualquer pessoa.

Quando alguém entra em campo e é elogiado a cada jogada genial, fica
motivado a crescer. Até o ponto em que a gangorra se inverte. Os lances
geniais passaram a ser uma obrigação. Se ocorriam durante os jogos,
Ronaldinho estava “normal”. E se deixavam de acontecer, o craque já era
considerado como “em baixa”.

O ex-meia gremista precisa de um desafio renovado. Deve sair
urgentemente do Barça. Enquanto estiver no clube catalão, podemos dizer
que a sua carreira está interrompida.

Roth ainda no Grêmio

Mas eu estou calmo. O Grêmio vai ficar um mês sem jogar. O que ele pode fazer de errado sem jogar? Vamos passar mais um mês invictos.

10.4.08

O Roth e o Esfarrapado

Agora que o Grêmio vai ficar um mês sem jogar, eu posso voltar a prestar atenção em futebol.

9.4.08

torcedora símbolo

Entre uma gostosa pé frio e uma baranga sortuda, sou toda vida a segunda opção.

Volta pras tribunas Terezinha Morango!

O feio


Ouvi na Gaúcha, o Paulo Odone acabou de dizer que o Celso Roth foi contratado porque sua visão de futebol se aproxima mais daquela associada ao Grêmio, ao contrário do Vagner Mancini. Completou dizendo que prefere ver um time com empenho em campo, mesmo que jogando feio, como foi o caso da partida contra o Atlético (GO) - lembrando, Grêmio eliminado da Copa do Brasil nos pênaltis em casa.


O que podemos entender com isso:

- é melhor um treinador que todo mundo sabe que é ruim do que um que ninguém tem certeza se é bom. É o preço da previsibilidade;

- jogar feio está associado ao Grêmio. Nada mais natural do que trazer o Celso Roth;

- ninguém perguntou pro Mancini a visão dele sobre futebol antes de ser contratado. Ou então ele mentiu: "sim, meus times jogam feio";

- o Grêmio é a guria feia do colégio que dá com empenho pra compensar a falta de atributos físicos, não adianta reclamar, não vai se gastar dinheiro com maquiagem ou roupas melhores;

- o Paulo Odone é fã da Roberto Carlos;

Série B a caminho?

Ainda é muito cedo para termos um indício mais sólido sobre o caminho do Grêmio no Campeonato Brasileiro. Acredito que, com esta “chinelada” recebida no Gauchão, o time da Azenha tentará recolocar ordem na casa, começando pela contratação de atletas mais qualificados.

Roth sairá assim que houver a eliminação da Copa do Brasil. Não devia nem ter sido contratado, assim como Vágner Mancini. Acredito que seria a hora ideal para o retorno de Tite – disparado o melhor entre os profissionais que estão à disposição no mercado.

Agora, o Tricolor cairia certo para a segundona. Mas, como disse, muita coisa ainda irá mudar. Rodrigo Mendes, cada vez mais perto da aposentadoria, ainda é uma esperança.

Invencibilidade e Roger
Começo a escrever para este blog na presente data. Mas há muito tempo já vinha comentando que a tão comemorada invencibilidade gremista era extremamente enganosa.

O Grêmio ainda não havia enfrentado um adversário sequer médio. Quanto a Roger, venho alertando que o jogador rapidamente começaria a ficar descontente com as “parcerias”, deixando cair aquele que foi um bom começo no clube. O jeito mais fácil de “pedir para sair” é sentindo lesões. Passando mais tempo fora do que dentro de campo, daqui a pouco a transferência sai.

Grêmio x Atlético-GO
O que esperar do jogo desta quarta-feira? Um pouco mais de vontade pelo menos. Ninguém pode esperar é um time organizado. Não se consegue mágica de um dia para outro.

A torcida está cansada de sofrimento.

Falta de inteligência é a maior vergonha

Desde a vexatória eliminação do Grêmio nas quartas-de-finais do Campeonato Gaúcho, a imprensa local vem “descendo a lenha” no treinador Celso Roth. Com razão, afinal, o profissional ainda não conseguiu dar ao Tricolor nenhum ganho coletivo – Zetti, que chegou há pouquíssimo tempo em Caxias do Sul, mesmo com um plantel bem inferior nas mãos, já apresenta resultados práticos melhores no Alviverde.

Mas a principal crítica que deve ser feita vem sendo esquecida. Os principais responsáveis pelo fracasso gremista são Jonas e Eduardo Costa, jogadores que não têm o mínimo grau de inteligência emocional necessário para atuar no Estádio Olímpico.

O Grêmio perdia por 3 a 0 e, com muito custo, conseguiu descontar para 3 a 1. O momento passou a ser dos donos da casa, que voltaram a receber o apoio da torcida e percebiam cada vez mais a equipe inimiga exausta em campo.

Restavam ainda cerca de 20 minutos de jogo, contando com os eventuais acréscimos, quando um atleta do Juventude passou a valorizar a posse de bola na lateral do gramado. Foi aí que chegou o atacante Jonas, sem o menor senso de marcação, e desceu o sarrafo no adversário, levando merecidamente o cartão vermelho.

Na seqüência, quando este atleta do time caxiense valorizava ainda mais a jogada, deixando o tempo passar, caído em campo, o meia Eduardo Costa deu seqüência ao despreparo psicológico gremista, tentando arrastá-lo pela camisa antes da chegada dos médicos.

Como resultado, Costa também foi merecidamente expulso (já possuía o cartão amarelo), deixando o Tricolor com dois homens a menos e com três minutos também a menos para qualquer eventual reação.

Tanto o momento era favorável ao Grêmio, que os donos da casa ainda assim fizeram o segundo gol. Os comandados de Celso Roth tiveram também outras duas boas chances para marcar – o que talvez tivesse ocorrido com mais três minutos de jogo e dois jogadores gremistas no gramado.

Atuar contra o Jaciara é fácil. O Grêmio precisa é ter em seu elenco profissionais capacitados para o enfrentamento de situações difíceis. E esse não é o caso de Jonas e Eduardo Costa. Independentemente do futebol que apresentam (e definitivamente não são craques), eles não deveriam ficar para o Brasileiro.

Do jeito que estão as coisas, imaginem o Tricolor brigando para não cair novamente para a Série B e, na última rodada, o atacante e o meia voltam a aprontar das suas...

8.4.08

passa no RH, por favor.

- Viu quem meu time contratou de técnico, meu sogro?
- Vi sim. Já foi meu funcionário.
- Mesmo? Como?
- Ele era professor de educação física na madeireira que eu administrava. Passava ginástica e outras atividades físicas pros funcionários.
- E o que houve?
- Tive que demitir.
- ???
- Tínhamos um time de futebol da madeireira.
- Time profissional?
- Não, dos funcionários.
- E por que demitiu?
- Porque ele largou a preparação e virou o técnico do time.

Meu sogro mora em Caxias, torce para o Juventude e contou essa história na semana em que o Grêmio anunciou a contratação de Celso Juarez Roth.

6.4.08

As explicações

Eu tinha uma teoria formada para explicar a queda do Grêmio no Gauchão. Daí eu encontrei isso, e todo o resto perdeu o sentido.

Leiam.